Duas pessoas são presas em operação contra grupo miliciano armado que atua há mais de dez anos no oeste da Bahia

'Operação Terra Justa' teve como alvos integrantes da milícia envolvida em atos de intimidação e violência em conflitos fundiários na região. Quatro man...

Duas pessoas são presas em operação contra grupo miliciano armado que atua há mais de dez anos no oeste da Bahia
Duas pessoas são presas em operação contra grupo miliciano armado que atua há mais de dez anos no oeste da Bahia (Foto: Reprodução)

'Operação Terra Justa' teve como alvos integrantes da milícia envolvida em atos de intimidação e violência em conflitos fundiários na região. Quatro mandados de busca e apreensão também foram cumpridos. Duas pessoas são presas em operação contra grupo miliciano armado que atua há mais de dez anos no oeste da Bahia MP-BA Duas pessoas foram presas nesta sexta-feira (25), suspeitas de integrar um grupo miliciano armado que atua há mais de dez anos no oeste da Bahia, onde vivem dezenas de famílias de comunidades tradicionais. Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), a "Operação Terra Justa" teve como alvos os integrantes da milícia envolvida em atos de intimidação e violência em conflitos fundiários na região. A TV Oeste, afiliada da TV Bahia na região, apurou que um dos presos é um policial militar da reserva. Ele foi apontado como o chefe do grupo. O outro suspeito é considerado o "braço direito" dele. De acordo com o MP-BA, o grupo foi denunciado à Justiça por crime de milícia privada. Quatro mandados de busca e apreensão também foram cumpridos nos municípios de Correntina e Jaborandi. Foram apreendidos aparelhos eletrônicos, armas e munição. Os mandados foram deferidos pela Vara Criminal de Correntina após investigações identificarem a atuação do grupo em áreas rurais do município. Operação encontra e destrói mais de 26 mil pés de maconha na Bahia Modus operandi Duas pessoas são presas em operação contra grupo miliciano armado que atua há mais de dez anos no oeste da Bahia MP-BA Conforme as apurações, o grupo agia por meio de empresa de fachada com registro de segurança privada – sem autorização legal da Polícia Federal – para prestar serviços a grandes fazendeiros da região. Os suspeitos praticavam ameaças, lesões corporais e grilagem de terras contra comunidades tradicionais de fundo e fecho de pasto, expulsando famílias posseiras e povos tradicionais de suas terras. LEIA TAMBÉM: Detran-BA exonera servidores suspeitos de envolvimento em esquema que adulterava resultados de provas Dezoito pessoas são presas em operação contra estelionato, roubos, latrocínio e extorsão mediante sequestro na Bahia Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻